Sou humano, parcialmente bom, parcialmente não tão bom.
11 JUNHO – Reflexão do dia
A culpa é uma arma afiada no arsenal do Jogador Compulsivo. Podemos usar esta arma contra nós mesmos de muitas maneiras subtis, empunhando-a com destreza, por exemplo, tentando convencer-nos de que o Programa de Jogadores Anónimos realmente não funciona. Preciso sempre de proteger-me da culpa e das autoacusações relacionadas com o meu passado. Se necessário, terei de me "perdoar" mais vezes, aceitando-me como uma mistura de bem e mal.
Estou a tentar alcançar o desenvolvimento espiritual, ou escolhi não aceitar nada menos do que a impossibilidade humana da perfeição espiritual?
Hoje eu peço:
Que eu consiga fazer, de vez em quando, uma busca interna por quaisquer vestígios de culpa, que me estejam a minar gradualmente por dentro, porque isso pode arruinar os meus propósitos se eu não estiver atento. Que eu pare de me punir e de me acusar das minhas próprias imperfeições – de todas as características negativas inferiores que me afastam do meu "eu" ideal e "perfeito". Que eu consiga parar de tentar tornar-me um ser inatingível e perfeito de uma forma não-humana, e em vez disso tornar-me apenas um ser espiritualmente completo.
Hoje vou lembrar-me:
Sou humano, parcialmente bom, parcialmente não tão bom.